terça-feira, 20 de setembro de 2011

Despejo de lixo perigoso provoca interdição de aterro sanitário em Magé


   Quinze caminhões e vários funcionários da empresa Coletrans foram apreendidos porque estavam despejando lixo hospitalar, tóxico e radioativo sem tratamento misturado ao lixo doméstico no aterro sanitário privado em Magé. O lixo perigoso era misturado ao lixo doméstico para "camuflar" e enganar a fiscalização. 

      Além de restos de computadores e lixo hospitalar, o que mais impressionou é a presença do "lixo Cozzolino" que também foi encontrado no local. Esse tipo de lixo permaneceu por quase três décadas prejudicando toda a população Mageense e só agora foi removido para o local apropriado. 

       Agentes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) examinaram o conteúdo desse lixo e declararam que é o mais tóxico e perigoso para a população. Assim como nos filmes de Sexta-feira 13 que o Jason é morto e sempre volta ainda mais impiedoso, como medida de precaução esse tipo de lixo terá que ser incinerado em Usina Nuclear para que não mais ofereça nenhum risco à população.

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Matéria original: Jornal EXTRA

Com a ajuda de um helicóptero da Polícia Civil, fiscais e agentes de polícia apreenderam 15 caminhões e prenderam 12 pessoas em flagrante nesta quinta-feira, durante operação em Magé, na Baixada Fluminense. Os acusados despejavam lixo hospitalar sem tratamento no aterro sanitário privado, misturado ao lixo doméstico.
Na ação, que reuniu 45 agentes da Coordenadoria Combate a Crimes Ambientais da Secretaria de Estado do Ambiente (Cicca), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Batalhão Florestal (BF), da Delegacia Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), também foram apreendidos livros de registro e computadores. O despejo inadequado de lixo configura crime ambiental grave, uma vez que, além de contaminar o solo e o lençol freático, favorece a proliferação de vetores e de doenças, expondo ao risco não só os trabalhadores do local como a população.
O aterro foi interditado, e será periciado pelo Instituto Carlos Éboli. Entre os detidos estava a gerente da empresa que administra o aterro, Ana Paula Pacheco Ferro, além de funcionários e motoristas das empresas Coletrans, Irmãos Ribeiro e Metak, que faziam o despejo irregular do lixo. Segundo o coordenador das Cicca, José Maurício Padrone , foram encontradas no local seringas, gases, remédios com prazos de validade vencidos e outros rejeitos hospitalares, sem qualquer tipo de tratamento. A multa pode chegar a R$ 2 milhões por uso inadequado das instalações.
“A licença de operação que estabelece condicionantes para o funcionamento do aterro autoriza o despejo somente de lixo doméstico e apenas do município de Magé. Embora fossem contratadas para coletar e tratar resíduos do Instituto Nacional de Cardiologia e do Hospital do Exército, as transportadoras misturavam o lixo hospitalar ao doméstico, fraudando os contratantes”, ressaltou Padrone, ressaltando, no entanto, que as unidades de saúde não serão penalizas, uma vez que apenas contratavam as empresas de coleta.

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